Profissional da saúde: saiba a importância de entender a diferença entre atendimentos de urgência e emergência

Às urgências e emergências são as principais portas de entradas dos serviços de saúde dos brasileiros. Os profissionais da saúde que escolhem trabalhar nesses locais, precisam ter um conhecimento aprofundado sobre as diferenças dos atendimentos de urgência e emergência, sobre as principais causas que levam a população a buscar tais serviços, além de realizar uma classificação correta a partir dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente. 

 

O atendimento de urgência e emergência é necessário quando o paciente necessita de uma ação médica imediata. Grande parte dos usuários procuram os serviços de urgência e emergência nos hospitais e unidades de pronto atendimento, quando apresentam qualquer tipo de perda ou comprometimento da saúde. 

Cabe aos profissionais dos serviços de urgência e emergência, avaliarem e identificarem os pacientes com necessidades urgentes, que precisam de atendimento de emergência e, também, os pacientes não urgentes, ou seja, aqueles que não precisam de atendimento imediato e poderiam ter procurado serviços de menor complexidade. 

 

Qual é a diferença entre urgência e emergência? 

 

Apesar de serem conceitos semelhantes para a maioria da população, os atendimentos de urgência e emergência possuem particularidades e significados diferentes. 

Segundo o Conselho Federal de Medicina, a urgência se caracteriza como uma ocorrência imprevista de um agravo à saúde, com ou sem risco potencial de vida e que necessita de assistência médica imediata. Já a emergência é a constatação médica da existência de condições de agravo à saúde, com risco iminente de vida ou de sofrimento intenso, necessitando de tratamento médico imediato. 

Sendo assim, o sofrimento intenso e o risco iminente de vida são os dois fatores que acendem o alerta para a extrema importância dos tratamentos de urgência e emergência. As principais situações de urgência são: crise de asma, torções, luxações, fraturas, dor abdominal moderada, transtornos psiquiátricos, febre maior 

que 38 graus há mais de 48 horas. No caso dos atendimentos de emergência, as principais situações são: infarto, derrame, hemorragia, convulsões, reação alérgica grave, cortes ou queimaduras profundas, afogamento, choque, acidentes, picadas ou mordidas de animais peçonhentos, entre outros. 

Para um atendimento humanizado e com foco em salvar as vidas, é necessário que o profissional acolha o paciente e realize os procedimentos necessários e adequados com seu nível de risco, o objetivo é sempre aliviar o sofrimento e salvar vidas. 

 

Conhecimentos essenciais para os profissionais da saúde que trabalham em urgências e emergências

Classificação de risco

A classificação de risco é realizada durante a triagem do paciente. A partir de protocolos mundialmente utilizados, o profissional que realiza a classificação de risco avalia e identifica o paciente de acordo com o grau de sofrimento, gravidade clínica e potencial de risco. É nesse momento que é definido quando o paciente precisa de um atendimento de urgência, emergência ou não urgente.

 

Situações de desmaios

A síncope, como é chamado cientificamente o desmaio, é uma situação que o profissional da saúde que atende em urgências e emergências deve saber identificar e diferenciar de outras situações relacionadas à perda de consciência. Os sinais e sintomas da síncope incluem: fraqueza muscular generalizada, incapacidade de se manter em pé, palidez, pulsação fraca, transpiração e perda da consciência.

Situações de afogamento

O que fazer quando uma vítima de afogamento chega ao atendimento de urgência e emergência? Reconhecer as prioridades no atendimento de pacientes vítimas de afogamento é fundamental para identificar as ações que devem ser tomadas e orientar o paciente. Esses pacientes podem apresentar: hipotermia, náuseas, vômitos, distensão abdominal, tremores, cefaleia, mal-estar, cansaço, dores musculares, dor no tórax, diarreia e outros sintomas inespecíficos.

 

Situações de intoxicação exógena

São exemplos de intoxicação exógena a interação com agentes tóxicos como: agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados. Nos atendimentos de urgência e emergência, é fundamental realizar o correto manejo de pacientes com intoxicação exógena, identificando as substâncias e manifestações clínicas. 

 

Além disso, é essencial saber como agir e reconhecer os sinais de hemorragias, choques, acidentes com animais peçonhentos, entre outras situações. 

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